Okinawa

Eu nunca fui fã de praia ou qualquer coisa que chegasse perto do mar, não gosto do cheiro do mar, da areia por todo lado, de ficar queimado, do desconforto de chegar casa e estar todo grudento e não ter onde sentar ou deitar porque está muito quente, etc e tal.


Mas desta vez minha namorada queira ir para Okinawa, a região mais longe do Japão. Um arquipélago ao sul do Japão, que praticamente foi tomado e roubado pelos japoneses. A questão histórica não me interessa, quem quiser saber que procure na internet ou veja filmes, mas Okinawa foi importante em alguma guerra não sei qual.

Em todo caso, ela queria ir para Okinawa e eu não gosto de praia, mas depois de ver fotos em revistas e na internet e pesquisar mais sobre lá resolvi que ir não iria me matar, e até agora não me arrependo de ter ido lá.

Eu escapei das aulas e das provas, porque estou de saco cheio e não vejo a hora de tudo terminar, e viajei para Okinawa, com os professores falando que eu não deveria, era um momento ruim para ter escolhido e outras tantas desculpas, mas fui mesmo assim.


Okinawa basicamente tem dois arquipélagos principais, Okinawa Hontou, onde fica a ilha principal com a capital da região, Naha. Eu não fui para essa ilha, resolvi ir para uma ilha bem mais ao sul, a 200km de Taiwan, chamada Ishigaki.

Ishigaki faz parte das ilhas Yaeyama, famosas pelas magníficas praias de água cristalina, e pelas paisagens. Normalmente estrangeiros não vão para essa ilha, ficam em Naha, mas eu perguntei na agência de turismo onde os japoneses vão e eles me recomendaram essa ilha, e lá fui eu.

Duas horas e meia de avião de Osaka para Ishigaki, até chegar onde provavelmente vi as mais bonitas praias da minha vida, que me perdoem os brasileiros saudosistas falando que o Brasil tem praias bonitas, pode até ter mais Okinawa ganha.

Antes de ir para Ishigaki, tinha um bendito de um furacão fazendo a festa e matando centenas nas Filipinas, e ele estava indo em direção a Ishigaki. Já tinha ficado com medo do vôo ser cancelado e eu perder o dinheiro, mas o furacão resolveu mudar de direção e ir para a China, bem melhor assim. XD

Chegando em Ishigaki, nunca senti um calor tão horrível na minha vida, 33 graus, calor úmido. Difícil de respirar, em 10 segundos você já tá suado, e aquele sol tostando tua cabeça, não via a hora de chegar no hotel, tomar um banho e tentar achar alguma das tão famosas praias.

Depois de pegar um taxi, pagar um preço altamente razoável e andar uns 10min até chegar ao hotel, já percebi que a cidade era minúscula, só tinham turistas e que iria ser muito bom.

Nos cinco dias que fiquei por lá visitei 3 praias na ilha de Ishigaki.

A praia de Maesato onde fui duas vezes, ficava perto do resort da ANA, era, como as outras praias da Ilha, delimitada para não nadar onde tem coral e coisas e tal, e foi a primeira vez que vi um oceano tão azul turquês com uma água tão transparente que deixa as praias brasileiras no chão.














A outra praia que fui chama-se Kabira, não se pode nadar, porque cultivam-se pérolas, mas pode pegar um glass boat e ver o fundo do mar e admirar os peixes e corais. Essa praia é o cartão postal da ilha, toda vez que alguém procurar sobre a ilha vai ver a foto desta praia.
















E a outra praia, Sukuji, ao norte da ilha, difícil chegar nela porque mal existem ônibus, fica atrás do hotel Club Med, bem escondida, mas como sempre, perfeita e melhor impossível. O único problema é que tinham tantos corais na areia que andar estourava todo o pé, o que foi o suficiente para eu ficar todo machucado e resolver usar havaianas para andar na praia.



Ishigaki é uma ilha muito, mas muito bonita, bem simples e prática, tirando a porcaria dos ônibus que aparecem somente duas vezes por dia e de nada ajuda, a não ser que você alugue um carro e resolva andar pela cidade.

Eu achei que a ilha fosse minúscula, quando vi pelo google earth, mas chegando lá e perguntado para os moradores, demora 3 horas para chegar ao ponto mais norte da ilha de carro, aí sim se percebe que de pequena não tem nada.

Eu também fui numa outra ilha perto de Ishigaki chamada Taketomi. Uma ilha praticamente sem habitantes, com a praia MAIS ESPETACULAR QUE JÁ FUI!

A praia é simplesmente perfeita, não tem onde botar defeitos, como cheguei bem cedo, o bote demora 15min para ir de uma ilha a outra, ainda peguei maré baixa e pude aproveitar na praia o que eles chamam de espelho, como existe uma rede de corais por volta a ilha, a água fica represada e por causa da areia fica bem raso, ficando tão raso assim é possível andar mais de 3km mar adentro com a água no tornozelo!

Passei o dia inteiro nesta ilha, comendo sorvete sabor hawaian blue e aproveitando a brisa e o barulho do mar e as crianças japonesas gritando "Suna acchi acchi!!!" e os japoneses entrando de roupa no mar e um gato nojento andando de um lado pro outro.

Mas o que importa mesmo é que a praia é espetacular, e para quem quiser tirar uns dias de férias, visite Okinawa no Japão, principalmente a Ilha de Ishigaki, deve sair mais de 5 mil reais, mas vale muito a pena. Eu adoraria voltar para lá, mas não tenho mais tempo aqui no Japão, então fica para a próxima.

Ainda deu tempo de visitar mais coisas interessantes, como faróis, grutas e um túmulo para chineses mais colorido que carro alegórico de carnaval do Rio. Os chineses fugiram da guerra, pararam na Ilha de Ishigaki, morreram por lá e ganharam um túmulo fashion, quem pode pode.



















Kanji e Okinawa

Vamos falar de duas coisas opostas.

Primeiro de tudo, kanji, ideograma chinês (malditos chineses), que foram incorporados na língua japonesa, e você precisa saber por volta de (e repito por volta de) 2.000 para ter um bom conhecimento de japonês. MENTIRA! Progapanga enganosa, depois de fazer minhas contas, vendo quais kanjis sei e não sei, baseado numa lista de 1945, fiquei feliz ao ver que sei 1844 kanjis e ainda não é suficiente, não é suficiente! Como pode isso? Vou parar de estudar kanji, quanto mais sei parece que menos sei. Hoje aprendi o kanji para castidade, uma palavra muito útil, não? E também sei escrever girafa em kanji, ou situação econômia e moradia da família brasileira em 9 kanjis, mas tudo bem, ainda não é suficiente.

Agora o oposto, eu, para a inveja de todos, vou para Okinawa! O paraíso havaiano do Japão, localizado bem longe do Japão ao sul. Não vou para a ilha principal porque todo mundo vai lá, então vou numa das ilhas menores ficar num resort por 5 dias... aiaiai... abaixo a foto do lugar onde vou sofrer por 5 dias.


Summer

Quem quer ir comigo no Summer Sonico '08 que acontecerá em Osaka?

Terá algumas bandas.

Um dos maiores festivais do Japão.

Sabe o Tim Festival ou similares?

Pois bem, é maior.

É em agosto, juntem dinheiro e venham!

http://www.summersonic.com/

Interlúdio

A curiosidade matou o gato e o tédio matou o Luis.

Pela primeira vez a cidade que moro me lembrou Cândido Mota, um nada completo. Se eu quiser voltar para o Japão futuramente quero ficar bem, bem longe de onde estou morando hoje.

Mas o importante não é isso, e sim minhas aulas que voltaram.

Como eu não tenho mais um curso regular, porque terminei o meu e a faculdade não tinha recursos (mesmo sendo Japão) para começar outro, tive que montar meus próprios estudos e escolhar minhas aulas.

Para os interessados, eu faço gramática 2, redação 4, kanji 2, português 2 e alemão 2.

Para os mais interessados, as aulas de gramática não são nada difíceis, só server para mostrar que os chineses sempre saberão mais japonês do que qualquer estrangeiro e que a voz da professora é irritante.

Redação, coisa que odeio, é ótima. Professor super tranquilo que não se incomoda de explicar trocentas vezes porque se usa "ga" e não "wo".

Kanji é kanji, não tem como fazer uma aula decente, mas o professor é meio idiota, dá para rir as vezes.

E eu faço português por causa da minha alemã, ela não entende muito bem então eu traduzo e ajudo na gramática, e também ajudo o professor na sala de aula porque sou nativo e posso dar exemplos disso e aquilo.

E faço alemão para, é claro, poder conversar com meus sogros e entender as piadas deles, e porque sempre tive interesse de aprender o idioma.

Agora se alguém pensar que vim para o Japão e to tendo aula de alemão e não aproveitando o japonês, lembrem-se de que tenho aula de alemão em japonês, parem para pensar como é ter aula de um idioma estrangeiro em outro idioma estrangeiro.

Também gosto das aulas, tanto de alemão quanto de português por outro motivo.

O japonês que os professores falam nas aulas voltadas para estrangeiros é bem mais claro, mais metódico, mais ditático, quase não existem dificuldades para se entender.

O problema é que ninguém fala esse japonês nas ruas, é difícil achar uma pessoa com um japonês tão emblemático, só um policial ou coisa parecida.

O japonês das aulas de português e alemão, como são aulas voltadas para somente japoneses, onde não era para ter estrangeiros, ai sim tem-se uma idéia de um japonês como ele deve ser, esse japonês eu tenho dificuldade de entender, pela velocidade e pela forma como constroem a sintaxe frasal.

Eu não fiz muitos amigos japoneses por aqui, fiquei mais entre os entrangeiros, então sempre pensei que estava praticando meu japonês suficiente, mas tive diversas situações diferentes onde coloquei a prova meus conhecimentos linguísticos!

Eu não sei quantas vezes tive que ir ao hospital e tentar entender o médico explicando que o nervo da cabeça tal foi afetado e blablabla, tentar entender como se faz tal fisioterapia ou como se toma tal remedio, hoje fico até feliz porque consigo entender praticamente o que um médico fala.

Tambem usei muito japones na agencia de viagens para comprar minhas passagens, no aeroporto aqui no japao para poder levar meu notebook de um lado pro outro, com atendentes de hoteis, etc.

Ou quando vou cortar o cabelo e perco horas falando sobre o brasil com quem estiver cortando meu cabelo, ou até mesmo quando vou nas lojas de eletrônicos e fico discutindo se este produto é melhor que aquele.

Por causa disso fiquei pensando se meu japonês está tão estagnado porque não pude pratica-lo como queria (teve dias que passei o dia inteiro sem sequer ouvir um oi em japonês).

Ainda não consigo ler um jornal ou um livro, sofro as vezes para entender uma noticia na televisao, mas fico feliz quando um japones qualquer começa a falar comigo e eu consigo manter uma boa conversa.

Vou aproveitar esses ultimos meses que me restam por aqui para tentar melhorar meu ouvido somente, kanji vai naturalmente, acho que de estrutura não tem mais o que eu querer aprender, palavras novas aprendo todo dia fazendo compras, então acho que cumpri bem meu objetivo aqui.

Quem sabe eu volto pro Brasil falando japonês e alemão.

E também não me arrependo das viagens que fiz por aqui, das aulas que não fui para ver festival x ou visitar tal cidade.

Longe de mim ficar o dia inteiro dentro do quarto estudando japonês, não foi assim que aprendi inglês, não vai ser assim que vou aprender japonês.

Agora para todos aqueles que querem aprender japonês, uma coisa, é um idioma difícil, anos e anos de estudo para chegar num nível intermediário, e mesmo assim não será possível entender muito bem, mas vá com calma.

E logo tem golden week, 5 dias de férias, e eu vou viajar, novidade...

Drops

Fim de férias, passei duas semanas viajando. Nada melhor do que poder sentar dentro do trem e curtir aquela viagem de horas a fio! Tão revigorante!


Cof, cof, cansados a parte, vamos a juicy part que interessa mais.

Os pais da minha querida alemãschen Isa vieram aqui para o Japão. Alemães conquistando a terra do Pikachu. (cada dia estou mais convencido que é a terra do Stitch).

Duas semanas de pura adrenalina indo de norte a sul da ilha nipônica tentando ver tudo e torcendo para as benditas das cerejeiras florescerem.

Em resumo geral, fui para Tóquio nos mesmos lugares de antes, fui para Quioto nos mesmos de lugares de antes, fui para Nara nos mesmos lugares de antes, fui para Osaka nos mesmos lugares de antes e fui para Ise e Nikko que não tinha ido.

Na verdade tem um ou outro templo que fui pela primeira vez, mas depois de 6 meses por aqui, não quero mais ver templos, são todos iguais. (me perdoem, mas um ou outro que se diferenciam).

Bem, Nikko é uma cidade enfiada nas montanhas perto de Tóquio, duas horas para chegar de trem, e tem o templo mais Disney de todo o Japão, ultra colorido, com seus macacos super famosos, seu portão super famoso, e o Tokugawa que tinha muito dinheiro para fazer tudo aquilo. Bem impressionante o templo, para quem estiver indo para aquelas bandas, dê uma passadinha por lá, um lugar que recomendo.


































Ise é uma cidade mais ao sudeste de onde estou, famosa por duas pedras que não vi pela falta de tempo e pelas suas pérolas Mikimoto. Simpático senhor japonês pioneiro no cultivo de pérolas, descobriu como cultivá-las sem ter que achar uma perfeita em um milhão. Ele tem até um museu que explica a origem da pérola e mostra algumas das peças mais importantes que ele fez. Eu não sou fã de pérolas, mas para aqueles que quiserem Mikomoto, mas pérolas mais famosas do oriente e as mais importantes do mundo, um colar simples saia por 400 dólares.















Em Quioto fui no Kyomizudera, lindinho templo famoso pelo seu terraço e as cerejeiras que eram para estar lá, mas eu fui muito cedo, sacanagem comigo. E ainda tive a chance de ver uma gueixa gorda andando na rua com suas amigas gueixas não gordas. Momento dokidoki suru.




















Em Osaka, além de fazer compras em Namba, fui no Umeda Sky, um prédio com visão panorâmica no alto. Assustador para chegar lá, subir numa escada rolante suspensa a sei lá quantos metros, argh, e tava muito frio, mas ver o por do sol lá foi espetacular.

Também fui no aquário, um dos maiores do Japão, tem um tubarão baleia nele para se ter uma idéia, são oito andares de pura água e peixe! E tinha um coitado dum pinguim tão feio, peludo coitado!
















Em Nara, hmm, daqui a pouco posso cobrar para ser guia turístico do lugar, praticamente andei por todos os templos, desviando daquelas shikas of doom and destruction que andam pelos parques sedentas de sangue. (foto abaixo para quem não conhece as shikas).




Em Tóquio encontrei uma noiva andando pelas ruas com sua roupa branca estranha. E todos os estrangeiros parando para tirar foto e a coitada apressada correndo para tentar chegar a tempo de casar! Fiquei hospedado num hotel de frente para a Tokyo Tower, tipo 100m de distância, era abrir a janela e pimba, lá estava a bendita torre. Só que o melhor não foi nenhum templo ou coisa parecida, foi um novo shopping center chamado Downtown, que era umas 100x mais caro que o mais caro dos Iguatemis com Morumbi ao cubo. Para a curiosidade, um bombom numa loja custava 200 reais, a caixa com quatro saia 1300 reais. Os famosos hashis que no Brasil dá para comprar com 10 reais, vi um par muito lindo por apenas 7 mil dólares, claro que comprei uns 10 de presente para toda a família. Uma das coisas mais caras era um relógio de 11 milhões de ienes mais caro que um anel de pérola Mikimoto com um diamente e ouro branco.


三月十七日から四月二日まで天理で僕はいない。
僕の彼女の両親と日本へ遊びに来る。
僕たちと一緒に全国行くつもり。
後で予定を書く。

E não é que continuo viajando este gigantesco país?


Desta vez tive o prazer (graça às alemãs) de conhecer uma das cidades mais tranqüilas e relaxantes que já visitei: Kinosaki.

A cidade é absurdamente longe, pego o trem da minha cidade (Tenri) e vou para Kyoto, o que demora 1 hora, depois troco de trem e vou para Fukujiyama (1h10m), troco de novo e vou para Kinosaki (1h). Acordei as 6 da matina só para poder chegar lá e ficar a maior parte do dia aproveitando, já que nossos planos eram de voltar no dia seguinte.

A cidade minúscula é conhece pelos onsen, o que seriam equivalentes às termas. Existem centenas de onsen no Japão, de pequenos a gigantescos hotéis, a cidade que fui é conhecida por manter um estilo tradicional e 7 casas de onsen espalhadas pela cidade. Das 7, entrei em 3 que são as mais famosas e consideradas as melhores.

Os onsen são famosos pelas suas capacidades terapeuticas e coisas e tal, afinal a água tem zilhões de não-sei-o-que mineral que é bom para tudo e deixa você anos mais jovem! :D

A temperatura da água está entre 40 e 44 graus, eu que sou fã de águas escaldantes não consegui ficar por mais de 20 min dentro da água sem achar que meu coração ia sair pela boca ou me pé ia derreter.

Mas voltemos à descrição dos onsen, ou casas de banho. Você tem que aproveitar nu, ou seja, peladão como veio ao mundo, por isso é dividido entre masculino e feminino, claro que tem os mistos ou ocasiões em que você pode comprar o onsen para entrar com a família. Em todo caso, você tira toda sua roupa, põe no ármario, e entra no onsen.

O primeiro onsen que fui, Goshono yu, diz imitar o estilo do castelo imperial de Kyoto, não sei se é igual. Dentro do onsen, tem a primeira piscina interna e do lado de fora duas mini piscinas que foram meio que uma castaca e você pode ver toda a montanha ao fundo. Já vale pela paisagem.

O segundo onsen que fui, Ichino yu, também tem uma piscina interna, mas que estava tão quente que eu não aguentei ficar dentro, e do lado de fora uma mini caverna feita de granito com uma piscina é claro. Esse eu não gostei muito por dois motivos, a água estava muito cheia e estava cheio de japoneses. Senhores japoneses de 70 anos de idade é o que sobra nos onsen, muito difícil ver pessoas da minha idade ou até mesmo outros estrangeiros, tanto que quando eu entrava ou eles mudavam de lugar ou me olhavam estranho como se eu fosse fazer algo ridículo :P

O terceiro onsen que fui, Sato no yu, foi o melhor de todos. Gigantesco! No primeiro andar uma enorme piscina de água quente, do lado uma pequena com água em 16 graus, uma espécia de banheira hidromassagem espetácular e uma sauna seca a 70 graus. Nunca vi sauna seca na vida, tem primeira vez para tudo. No segundo andar tem as piscinas do lado de fora imitando um lago com cachoeira, muito bom! e uma sauna gelada chamada pingüim, de 0 a 5 graus (essa é muito boa, fiquei quase 10 min aproveitando o frio), uma outra sauna seca de 90 graus, que pelo amor de Deus, aquilo mata qualquer um, e uma última sauna por volta dos 40 graus com vapor de eucalipto e uma pedra de mármore para se deitar e aproveitar (praticamente o lugar que fiquei mais tempo).

Realmente ficar indo de um onsen para o outro é muito bom. E para entrar no clima temos que usar a roupa típica que é um yukata mais um par de geta, nas minhas fotos dá para ver o que são essas coisas.

Quase nada de fotos porque é tudo proibido, afinal tem japoneses e japonesas peladas para todo lado, imagina a confusão se eu tirasse fotos dentro da ala masculina, as leitoras femininas do meu blogue iriam desmaiar (lembrando que o público do onsen tinha mais de 50 anos).




Além dos onsen, a cidade também tem muito caranguejo, por todo lado, tudo é motivo de carangueijo, até de pelúcia, so não achei sorvete, mas tem pudim.

E é claro, viajar com 3 alemãs não é fácil, agora quando tem uma que é louca por fotos e quer tirar 100 fotos por minuto, a coisa mais idiota que pode acontecer são fotos ridículas, eis aqui duas.
















No fim da minha viagem eu fui até o mar, acho que era o mar do Japão como falei no vídeo ai embaixo, muito bonito o lugar, por enquanto o mais perto que cheguei do mar.


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